domingo, 23 de setembro de 2012

António Palolo - Pintor (Figuras de Évora)



António Palolo (João António da Silva Palolo) nasceu em Évora em 1946 e morreu em Lisboa em Janeiro de 2000. Em 1964 realiza a primeira exposição individual na Galeria 111, em Lisboa, com a qual mantém uma relação de trabalho privilegiada até ao início da década de 80.O Jornal de Letras e Artes, na sua edição de 8 de Abril, desse mesmo ano de 1964, elogiava a pintura «experimental» deste artista, para quem a «concepção plástica acompanha de perto uma noção amplíssima do significado da própria cor, considerada como um elemento independente da própria forma», o texto crítico era de Alfredo Margarido.

António Palolo aprender as técnicas básicas da pintura com o seu pai, também ele um magnífico pintor autotidacta.

Tive o previlégio de ser amigo de ambos.




sábado, 22 de setembro de 2012

Sou do CONTRA , não do ANTI-


Sou CONTRA tanta coisa que chego a ser contra ser do contra.
Por vezes já nem me lembro daquilo a que sou contra.
No entanto não sou ANTI nada* pois ser anti é ser radical, é perigoso, é ser a favor da violência. Sinceramente não compreendo como alguém se pode afirmar ANTI-... e de seguida se afirmar PACIFISTA.

* Nota - Excluem-se o ser a favor dos antibióticos, anti-vírus, ... e outros do género :)

domingo, 16 de setembro de 2012

Évora – Ruas e travessas, Praças e Largos / Vol I


Vídeos carregados (lista de reprodução)

AS CASAS PINTADAS DE ÉVORA




Situado em pleno centro histórico de Évora, o Jardim das Casas Pintadas remonta ao século XVI e está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1950. No final de 2008 abriu ao público, após um projecto de recuperação que criou condições para se circular e apreciar as pinturas do jardim.Dia(s) de Encerramento: Não encerra


Évora - CasasPintadas (Vasco da Gama) » http://www.facebook.com/video/video.php?v=1375665625330


Horário de Funcionamento: Das 09:30 às 17:30;


Observações: A visita é gratuita, sendo apenas necessário solicitar a entrada no Fórum Eugénio de Almeida (mesmo ao lado do jardim), onde receberá também um folheto informativo.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Localização Évora

7000 ÉVORA

Distrito: Évora

Concelho: Évora

Freguesia: Évora (Sé e São Pedro)



http://www.lifecooler.com/canalalentejo/desenvRegArtigo.asp?reg=417788&cat=19



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AS CASAS PINTADAS DE ÉVORA E OS SEUS FRESCOS DE MISTÉRIO E MISSÃO

1. Se as «Casas Pintadas» que hoje subsistem foram bens patrimoniais do Almirante D. Vasco da Gama, não se encontra comprovado documentalmente.

Em documento do Século XVI[1] (1591) lê-se:

“… casas do Conde da Vidigueira q estam junto ao escrivão Cunha e junto da Inquisição.” Pertenciam a D. Francisco da Gama, 4.º Conde da Vidigueira e futuro Vice-Rei da Índia (neto de D. Vasco da Gama).



2. Ainda segundo a tradição, não documentada, D. Vasco da Gama terá vivido em Évora entre os anos de 1507 e 1519, casando-se nesta cidade com D. Catarina de Ataíde…



3. Todo este quarteirão foi profundamente modificado em 1636 pelo Arq.to Mateus do Couto, aquando da venda pelos Condes da Vidigueira ao Santo Ofício. O bloco original, de proporções reduzidas, tinha fachadas para os terreiros do Marquês e da Sé e para uma rua pública que o separava do Paço dos Gamas, compreendendo um grupo de casario que el-rei adquiriu aos herdeiros do Coudel-Mor D. Francisco da Silveira.

O Paço dos Gamas era, em 1591, habitado por D. Francisco da Gama, 4.º Conde da Vidigueira e futuro Vice-Rei da Índia. Depois de 1597 as casas foram vendidas à Inquisição. Em 1662, por autorização municipal, que aprovou o projecto do Arq.to-mor Mateus do Couto, o primitivo Paço da Inquisição sofreu grandes obras de ampliação, absorvendo parte da moradia dos Condes da Vidigueira.



4. Refere-nos Túlio Espanca[2] que “Tristão da Cunha vivia em casas grandes no Terreiro da Sé, as quais foram, mais tarde, ocupadas pelo Tribunal do Santo Ofício. Contíguas ficavam as residências de Pero Borges, as dos herdeiros do coudel-mor e a pousada de Roque Pires e do licenciado João Dias.”



5. Na fronteira das casas teria, segundo a tradição, mandado pintar D. Vasco da Gama, frescos alusivos às suas viagens descobridoras no Oriente.

Podemos então ler na obra do P.e Francisco da Fonseca, Évora Gloriosa[3], em 1728, em relação às ditas casas de Vasco da Gama: “… suas casas eram as que chamamos pintadas, por causa dos bichos, e animais, pouco ha que D. José da Gama (que é 5.º neto do nosso D. Vasco da Gama, Arcediago da Sé do Algarve e Deputado do Santo Ofício de Évora) nos disse que o ouro que se está ainda vendo entre estas pinturas, he do primeiro que o dito D. Vasco trouxe da India…”.

Refere o eminente historiador A. Filipe Simões em 1871 que, na altura, “ainda aqui existem pessoas que se recordam de ter visto por cima da porta das casas chamadas de Vasco da Gama, pintados e dourados, uns índios, entre árvores e objectos orientais, que se diziam allusivos ao descobrimento da Índia”[4].



6. Segundo Túlio Espanca, dos primitivos edifícios subsistem algumas janelas quinhentistas – uma geminada, de arcos de ferradura e inspiração mudejar – abóbadas nervuradas no interior e uma ala do claustrim, com oratório privativo, recoberto por pinturas murais a fresco, de espírito renascentista. Espanca, por conseguinte, integra o espaço das actuais pinturas sobreviventes, na propriedade dos Gamas, não obstante este claustrim se encontrar numa cota muito superior aos restantes edifícios e ostente, pintado, o brasão da família nobre eborense dos Silveiras Henriques, como mais à frente se verá.



7. Quanto às pinturas actuais, temos que:

Pinturas a fresco de símbolos sagrados e mitológicos, bem ao estilo da mentalidade das épocas de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I.

Friso com pintura essencialmente decorativa: vasos, anjos e folhagem nitidamente ao gosto clássico renascentista, rematado por um friso menor de composição geométrica.

Do friso às abóbadas: coloração homogénea onde os ocres, os castanhos e os vermelhos velhos se impõem. É-nos apresentado um verdadeiro mundo de simbologia animal com animais do bestiário contemporâneo do autor ou autores: duas sereias – mulher-ave e mulher-peixe –, dragões, basiliscos, hidra de sete cabeças, pavão e ganso, mochos e falcões, patos e andorinhas, leopardos e panteras, galos, perdizes, coelhos, raposas e veados, papagaio, além do simbólico pelicano encimando a porta da capela-oratório, e um solitário pastor a tocar gaita-de-foles tendo a atenção de diversos animais…E ainda, nas abóbadas, cordas com nós, em grupos de três…

Diz-nos a investigadora Y. K. Centeno, numa sua obra que:

“(…).

Os animais, representando instintos ou impulsos, por vezes antagónicos, são símbolos das forças (…) que é necessário integrar. O bestiário alquímico é extremamente rico. Cães, lobos, cisnes, veados e unicórnios, caracóis, leões, serpentes, dragões, salamandras, pavões, são alguns dos animais mais representados. Ligam-se aos elementos terra, ar, água e fogo, consoante os casos. (E aludem ainda às cores da obra, ou aos princípios em jogo).

(…).”[5]



Desconhece-se o autor das pinturas assim como persiste o problema da não datação dos frescos. Pintura de síntese e analogia…



Em relação à iconografia apresentada deste riquíssimo e simbólico bestiário, temos 5 grandes agrupamentos, a saber:

• o 1.º – o das garças – essencialmente luminoso, pelos animais que enquadra e olhando à sua simbologia. Conotações com o Paraíso Perdido?…

• o 2.º – o das sereias – truncado, pois a abertura da porta hoje existente fez desaparecer alguns elementos pictóricos. Conotações com a Ilusão e Queda?…

• o 3.º – o do pastor-músico – único antropomorfismo (completo) que podemos ver nos diferentes conjuntos. O Acordar?…

• o 4.º – o da hidra – que, em relação às figuras tanto neste quadro como nos anteriores é a mais imponente e monumental. A Grande Demanda?… A grande luta entre o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas…o Fim dos Tempos…

• o 5.º – encontramo-lo a rodear a porta de acesso à capela-oratório e é dominado pelo pelicano crístico[6], símbolo tão caro a El-Rei D. João II. Conotações com o Cristo/O Paraíso Reencontrado (perspectiva messiânica), a Redenção/Salvação…

No interior da capela-oratório podemos ver, frontalmente, a figuração da Sagrada Família. Na parede lateral direita (em relação ao observador), uma representação da Descida da Cruz. Na lateral esquerda podemos observar dois quadros pintados, alusivos à figura de S. Cristóvão e, tudo leva a crer, ao milagre da Missa de S. Gregório.



8. No tecto da capela-oratório, encontra-se muito bem pintado o brasão da família dos Silveiras Henriques, de Évora.

D. Fernão da Silveira, que herdou o ofício de coudel-mor de seu irmão Diogo da Silveira (1464), casando com D. Isabel Henriques, deu origem à linha de Silveiras coudéis-mor de Évora em tempo d’El-Rei D. Afonso V – usou armas esquarteladas de Silveiras (de prata, três faixas de vermelho) e Henriques (torre piramidal com dois leões de pé), segundo interpretação heráldica de D. Luís de Lancastre e Távora, marquês de Abrantes, em 1969.

A origem dos Silveiras Henriques:

• Nuno Martins da Silveira, 4.º Senhor da Casa e Quinta da Silveira, no termo do Redondo (1413), foi armado cavaleiro em Ceuta pelo Infante D. Duarte (1415). Foi embaixador de D. João I a Castela. Foi escrivão da puridade dos Reis D. Duarte e D. Afonso V. Por este último foi-lhe dado o foro de rico-homem. Teve os direitos reais da Mouraria de Évora e o ofício de Coudel-mor. Casou com D. Leonor Gonçalves de Abreu, em 1449 e usou as armas dos Costas (expostas no adro da Sé de Évora).

• Diogo da Silveira, 5.º Senhor da Casa e Quinta da Silveira. Foi 1.º administrador do Morgadio de Évora, e da capela do Senhor Cristo Salvador do Mundo (Convento de S. Domingos). Fidalgo da Casa d’El-Rei D. Afonso V e seu escrivão da puridade. Teve ofício de Coudel-mor e de Vedor-mor das Obras do Reino, tal como seu pai. Morreu numa expedição a África em 1464.

• Fernão da Silveira, que herdou o ofício de Coudel-mor de seu irmão, em 1464. Casando com D. Isabel Henriques, deu origem à linha dos Silveiras Coudéis-mores de Évora em tempo de D. AfonsoV – usou armas esquarteladas de Silveiras e Henriques.

• Nuno Martins da Silveira, o Moço, casando em Évora, a 15 de Agosto de 1482, com D. Filipa de Vilhena (filha do Senhor de Unhão), teve dez filhos, entre os quais António da Silveira que se celebrizou na Índia como Capitão de Dio, aquando do primeiro cerco de Dio.



9. Uma eventual interpretação do significado dos frescos só fará algum sentido se atendermos à existência em Portugal de todo um conjunto de doutrinas joaquimitas, herméticas e neo-platonistas muito em voga naqueles tempos. Recorde-se aqui que D. Afonso V, monarca de cultura ímpar, foi “Astrólogo, músico, alquimista provável, iniciado na cabala talvez pela mão de D. Isaac Abarbanel (1437-1508), seu conselheiro indefectível, almoxarife e rabi-mor de Portugal, Afonso V dedicou-se de igual modo à exegese bíblica e, sobretudo, aos cálculos das cronologias e à epilogística, como se deduz do passo seguinte de uma carta (1503) de Cristobal Colón aos Reis Católicos: ‘Santo Agostinho ensina-nos que o mundo terá fim aos 7000 anos da criação; e tal é também a opinião dos sagrados teólogos e do Cardeal Pedro d’Ailly. Como, segundo o cálculo do rei Afonso de Portugal, passaram já 6845, resta pouco até ao fim do mundo’.”[7]

Como curiosidade e para melhor enquadrarmos a figura de D. Afonso V, o historiador Barbosa Machado atribui-lhe o Tratado de melicia conforme o costume de batalhar dos antigos portugueses e o Discurso em que se mostra que a constellação chamada Cão Celeste constava de vinte e nove estrellas e a menor de duas, este, muito louvado por Zacuto Lusitano no seu De Medicorum principium Historia, impresso em Londres em 1614. Sete anos depois (1621)saíam dos prelos de Thomas Harper, na mesma cidade, os Five Treatises of the Philosophers Stone, apontando-se como autor para dois deles um “Alphonso, King of Portugal”.

Igualmente os Reis D. João II e D. Manuel I se rodearam de uma auréola de mística hermética que ainda hoje se encontra indecifrável pois que a nossa mentalidade moderna ainda não conseguiu a chave para penetrar esses Mistérios de Quatrocentos e de Quinhentos…

Quanto às pinturas em questão, de resto, a mensagem subjacente aos frescos, terá eventualmente que ver com as doutrinas escatológicas, joaquimitas e apocalípticas, por um lado apontando os fins dos tempos mas, por outro, apresentando a Revelação de Cristo e a Doutrina Messiânica da Salvação, principalmente devido à existência fulgurante da hidra (símbolo do mal) em combate com o pavão e com outros animais luminosos…

Os conjuntos dos cordões com nós: o principal facto que nos leva a pensar que todo este bestiário não foi pintado ao acaso, nem como mera decoração, mas que encerra uma mensagem (ou mensagens) cifrada(s), é a existência insistentemente declarada dos cordões com nós, pintados a fresco, tanto nas abóbadas de nervurada gótica do claustrim como na abóbada da capela oratório. Poderemos adiantar a hipótese de estarem directamente relacionadas com os Mistérios Cristãos de finais de Quatrocentos, todavia imbuídos de tal heterodoxia, no que diz respeito aos nós, que fez com que, uns anos mais tarde, a vizinha Inquisição os tivesse mandado caiar…

Vários autores propõem um leitura espiritual para estes denominados laços de amor, no nosso caso simbolizaria a memória do mar navegado e do fazer náutico, da empresa náutica à peregrinação espiritual. E notemos que a família dos Silveiras sempre esteve ligada com a Empresa dos Descobrimentos Portugueses – Nuno Martins da Silveira, recordemos, foi investido Cavaleiro pelas mãos do Infante D. Duarte em Ceuta; D. Diogo da Silveira, que acompanhou D. Afonso V em expedição à África, aí morreu a combater; António da Silveira, ficou célebre como Capitão de Dio; D. Gonçalo da Silveira, jesuíta, celebrizou-se na evangelização da Rodésia; e, finalmente, D. João da Silveira, que perdeu a vida em Alcácer Quibir…

O nó, com uma conotação espiritual de união mística com Deus ou com Cristo, significará compromisso, e simultaneamente, transmissão de conhecimento…uma reconstituição, uma religação com a Unidade perdida… a Palavra Perdida a ser reencontrada através de uma Empresa Espiritual…



Rui Arimateia, Évora, Janeiro de 1998



Notas:



[1] Livro das Visitações dos oratórios desta cidade de Évora.

[2] In «A Cidade de Évora», N.º 63-64, 1980-81 ver, à pág.135, Rol de apontamentos curiosos, respeitantes à história da Cidade de Évora (1536).

[3] Biblioteca Pública de Évora, Ms.T.2.º cod CXXX/1-9.

[4] Carta a Teixeira de Aragão…

[5] in «A Alquimia do Amor», Lisboa, 1982 (págs.32-33).

[6]Louis Réau, na sua obra «Iconographie de l’Art Chrétien», Paris, 1955-59, contrapõe o pelicano cristológico, o que apresenta o bico virado para a esquerda, ao pelicano não-cristológico, com o bico voltado para a direita.

[7] Conceição Silva, Os Painéis do Museu das Janelas Verdes, Lisboa, 1981 (à pág.60).



PUBLICADO POR EMANUEL »» http://evoraoculta.blogspot.com/

http://www.youtube.com/watch?v=x1nZnmClLlg


Évora - Casas Pintadas (Vasco da Gama) » http://www.facebook.com/video/video.php?v=1375665625330

sábado, 8 de setembro de 2012

Até onde pode chegar a imbecilidade dum povo »» Ou a ignorância de atacar a Função Pública



A TODOS AQUELES QUE HÁ UNS MESES ATRÁS ATACARAM A FUNÇÃO PÚBLICA.


Não que goste de me rir ou me sinta satisfeito com o mal dos outros, mas há alguns meses atrás, fomos, nós funcionários públicos, "atacados" por outros portugueses, como sendo os causadores da crise.

Ouvíamos com frequência que não faziam mal as medidas do governo, afinal os funcionários públicos eram isto, aquilo e o outro... Tinham isto, aquilo e o outro...

Gente ignorante que não sabe que um ataque à função pública é sempre seguido de um certo ataque aos outros trabalhadores, que o governo "trama" em primeiro lugar aqueles que dele dependem directamente para abrir então o caminho para "tramar" os outros.

Muitos me disseram, "Não, na privada? Cortes? O governo aí não pode fazer nada, não é dono das empresas."

Ora aí está. A resposta chegou, para todos os que embarcaram nesse jogo e alinharam no plano do governo e patrões de ataque à função pública para poder atacar as restantes estruturas trabalhadoras.

Talvez agora, consigam ver que " UM PAÍS COM UMA "FRACA" FUNÇÃO PÚBLICA É UM PAÍS EM QUE OS RESTANTES TRABALHADORES CAMINHAM PARA A MISÉRIA.

A todos vós o meu obrigado por terem alinhado na jogada do governo e patrões. A curto prazo verificaremos quem ficou pior. E, já agora, por favor, deixem de confundir FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS" COM "ADMINISTRAÇÃO/ADMINISTRADORES PÚBLICOS.

A Todos Vós o obrigado pela ignorância pois em terra de cegos quem tem olho é rei. E, é por isso que no nosso país o governo até nem necessita de ter um olho a ver a 100%


Eu avisei e chamaram-me ignorante!!!


Nota: Podem criticar esta minha opinião mas isso não implica que não sintam na pele aquilo que diziam que não viriam a sentir.


É COM MÁGOA E TRISTEZA QUE ESCREVO ESTA NOTA, POIS SEI QUE A VIDA NÃO ESTÁ FÁCIL, E MAIS DIFÍCIL IRÁ FICAR, MAS TINHA QUE A ESCREVER COMO CRÍTICA PARA TODOS AQUELES QUE IGNORANTEMENTE SE VIRARAM CONTRA OUTROS PORTUGUESES, TRABALHADORES COMO ELES, QUE APENAS TRABALHAM PARA OUTRO PATRÃO, O ESTADO, QUE IGUALMENTE OS EXPLORA E NÃO RESPEITA.


Évora, 08 de Agosto de 2012


Laranjinhas de bico selado

Laranjinhas!!!
Que gentinha hipócrita, sem sumo e sem ideias, apenas às costas de um partido esperando a oportunidade de ganhar um tacho.
No tempo do sócrates os "rositas" andavam calados.
No tempo do passos os próprios laranjinhas andam a
ser enr###dos mas estão caladinhos, nada de sumo.
Tudo a mesma merda, se é do partido temos que concordar. Gente sem voz própria, sem sumo.
Mostrem que também pensam ...
(Os críticos da ditadura afinal não têm coragem de, apesar de contra a política do seu partido, levantar a voz contra o mesmo. Será isso a posição dos partidários de um partido dito democrático??)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

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Queda de aeronave em Évora faz um morto


A queda de uma aeronave próximo do aeródromo de Évora provocou hoje a morte do piloto e único ocupante do aparelho, um aluno da Academia Aeronáutica de Évora.


A vítima mortal ficou "encarcerada" nos destroços do aparelho, relatou o responsável da Proteção Civil Municipal de Évora. Imagem: NUNO VEIGA/LUSA


A aeronave caiu numa zona rural, no Monte da Pereira, às 12:06 a cerca de dois quilómetros da pista do aeródromo municipal de Évora. O monomotor despenhou-se numa zona plana e sem arvoredo, a oeste da pista. Os bombeiros já transportaram o corpo para a morgue do Hospital de Évora.

Fonte da GNR adiantou à Lusa que a vítima mortal é um homem, de nacionalidade portuguesa, de 34 anos, residente na zona de Lisboa e que estava na fase final do curso da Academia Aeronáutica de Évora.

A fonte da AAE indicou que "a aeronave é pertença da academia" e que o piloto era "um aluno em voo solo". Segundo a mesma fonte, a aeronave que caiu é um avião de instrução monomotor Socata TB-200 GT.

Quanto à vítima mortal do acidente, a fonte da AAE escusou-se, para já, a dar informações, alegando que a academia aeronáutica "ainda não conseguiu contactar a família".

A Academia Aeronáutica de Évora, instalada no aeródromo de Évora, foi criada em 1999, numa parceria entre a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School, detida pela Canadian Aviation Electronics (CAE), e a TAP.

Contactado pela Lusa, o responsável da Proteção Civil Municipal de Évora, Joaquim Piteira, adiantou que "a aeronave embateu no solo e ficou completamente danificada". A vítima mortal ficou "encarcerada" nos destroços do aparelho, relatou.

Para o local do acidente foram mobilizados 25 elementos, entre bombeiros, membros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da GNR, apoiados por 10 viaturas.

A zona do acidente está vedada pelas autoridades. O acidente aéreo está a despertar a curiosidade dos automobilistas que circulam na estrada que liga Évora a Viana do Alentejo, sendo que alguns deles vão parando na berma para observar de longe.



Fonte: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/queda-de-aeronave-em-evora-faz-u_4736.html

domingo, 2 de setembro de 2012

Bolo de Marmelos à Casa das Mós

(Ver em:)
http://casadasmos.blogspot.pt/2012/09/bolo-de-marmelos-casa-das-mos.html

Licor de Marmelo

(Ver em:)
http://casadasmos.blogspot.pt/2012/09/licor-de-marmelos-casa-das-mos.html


Marmelos Cozidos com Nozes

(Ver em:)
http://casadasmos.blogspot.pt/2012/09/marmelos-cozidos-com-nozes.html

Compota de Marmelos à Casa das Mós

(Ver em:)
http://casadasmos.blogspot.pt/2012/09/compota-de-marmelos-casa-das-mos.html

Vinhos Medicinais »» Receita para AMIGDALITE

(Ver em:)
http://medi-natur.blogspot.pt/2012/09/receita-para-amigdalite-vinhos.html

Como fazer o chá de tília


Contrariamente ao que muita gente faz, o que se deve aproveitar para o chá de tília são os apêndice que surgem junto às bagas da tília, após a floração, e não as folhas ou flores.



  •  Folhas de tília, bagas e apêndices florais.




  • Bagas e apêndices florais


Após a floração da tília, aparecem uns cachos de bagas e uns apêndices florais presos aos mesmos.

Deve separar-se o apêndice das bagas e desprezar as mesmas

Seguidamente colocar esses apêndices a secar em local seco e sem ser ao sol directo

Quando estiver bem seco devem-se partir grosseiramente os mesmos

http://jardimpomarhorta.blogspot.pt/

sábado, 1 de setembro de 2012

Mais um sábado de trabalho na horta




O dia de hoje foi dedicado a várias tarefas na horta e no jardim.
O tempo estava um pouco mais fresco facilitando um pouco o trabalho.
Comecei o dia na colheita de tomates e de feijões, a que se seguiu um pouco de jardinagem.




Desbastei as petúnias





Aparei e amarrei algumas trepadeiras





Apanhei algumas flores de corte para decorar a casa






De regresso à horta coloquei tutores nas beringelas


e nos pimenteiros.


Entre o bonito verde das folhas de milho 
As rosas crescem


mostram a sua beleza


e abrem-se em múltiplas pétalas 

Courgettes e abóboras coabitam em harmonia trepando pelas roseiras.

No Pomar as romãs vão ganhando coroas
e os diospiros vão querendo abandonar a cor verde.

As Gamboas e os Marmelos foram colhidos e o seu destino está traçado, marmelada, geleia e doce de marmelos cozidos será o seu fim.


Pela hora do calor, aproveitando a sombra junto aos viveiros, os cuidados recaíram sobre algumas pequenas árvores que ali crescem desde simples caroços.



Anona

Manga

Pera Abacate

O fim da tarde foi destinado à colheita de vários tipos de chá.
Tília

Erva Cidreira

Hipericão

Flor do Hiperição (que serve para o Chá)

Doce-Lima

Num jardim e horta nem tudo é agradável à vista, alguns insectos conseguem, criar sensações menos agradáveis, mas também eles desempenham um importante papel no equilíbrio orgânico das culturas