quarta-feira, 29 de agosto de 2012

No neurologista com a minha sogra

Hoje fui à consulta de neurologia com a minha sogra.
A consulta foi numa clínica particular, no bairro do Bacelo em Évora. O neurologista, pessoa que quando em trabalho no hospital público é das principais vozes contra a possibilidade das consultas poderem vir a ser limitadas a 20 minutos por utente, pois nesse tempo é impossível fazer uma consulta completa, com qualidade, e ele preza a qualidade ...
Acontece que no privado, o referido individuo, em apenas 30 minutos "despachou" quatro utentes.
Onde está a ética? Onde estão os valores?
Será que no privado já não lhe interessa o tempo? O importante é facturar, a qualidade que se lixe ...
Vergonhoso. Que contradição.
Para findar convém dizer que tal situação é comum a muitos "doutores" que exercem no público e no privado. No público passeiam pelos corredores com o estetoscópio ao pescoço, não vão pensar que os mesmos não são médicos (eu até propunha que tatuassem na testa um esteto pois assim andavam sempre catalogados), mal humorados e sempre cansados, pois tem que ver dois utentes por hora. Mas, no privado, correm, riem, são muitos mais simpáticos e até conseguem ver muito mais utentes por hora.
Continuo a achar que esses lesmas, no público ganham muitos mais do que aquilo que merecem...
(Nota: convém notar que ainda há algumas raras excepções a esta regra)


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